A Morte de Martinho Lutero e João Calvino

Máscara mortuária de Martinho Lutero
A morte dos heresiarcas (Lutero e Calvino) foi relatada — com base em fontes seguras da História — no livro do Pe. Júlio Maria Lombaerde, chamado “O Diabo, Lutero e o Protestantismo”. (Baixar em pdf AQUI; comprar AQUI). Faz-me lembrar da sentença de Santo Agostinho: "como foi a vida, assim será a morte".

Analisemos, primeiramente, a morte de Martinho Lutero:

“A primeira opinião, a mais seguida entre católicos e protestantes, é a seguinte: Tendo Lutero resolvido voltar para Wittemberg, embora estivesse já alquebrado, doente e cansado, convidou os amigos para um banquete.

Pela tarde do dia 17 o chefe manifestara ligeira melhora, recobrando passageiramente o seu velho bom humor e espírito zombeteiro. Comeram, beberam, cantaram; e, para agradar aos convidados, Lutero não deixou de beber bastante do bom vinho de Eisleben. Parecendo, entre os vapores do álcool, esquecer-se do seu estado doentio.

Alta noite os comensais se retiraram, ficando, somente Lutero, Justo Jonas, dono da casa, seu criado particular e um filho. Conduzido ao seu quarto, Lutero sentou-se num sofá, mandando ao criado retirar-se, por não carecer mais dos seus serviços.

Que aconteceu nesta noite tremenda?

Só Deus o sabe.

De manhã, demorando-se Lutero mais que de costume em seu quarto, o criado foi bater-lhe à porta, mas não obteve resposta, nem notou o mínimo ruído. Conhecendo o servo o estado de seu mestre e receando qualquer catástrofe, chamou Justo Jonas e o filho de Lutero, e abriram a porta, não fechado por dentro. E uma cena mais horrenda e tétrica se ofereceu então aos seus olhos.

No meio do quarto, entre o móvel e o leito, o corpo de Lutero estava estendido no chão…. o rosto lívido, azulado, de olhar e boca desmedidamente abertos, os braços estendidos, o abdome intumescido, saindo-lhe as entranhas em redor do corpo. Era um cadáver. A mão justiceira de Deus havia prostrado aquele que durante tantos anos o blasfemara, na pessoa de seu representante visível na terra.

Lutero já estava na eternidade: excomungado, herege, apóstata, sacrílego, levando as mãos tintas de sangue e tendo a alma envolta em rancores ao Papa e à Igreja de Cristo. Triste… Tristíssima bagagem para comparecer perante o Tribunal de Deus! Justo Jonas e o criado, à vista do cadáver, já em começo de decomposição, com as entranhas derramadas pelo chão, recuaram de espanto, enquanto Hans Lutero soltou um grito estridente, caindo de joelhos perto de seu pai, para examinar se realmente estava morto.

Não havia dúvida; tinham diante de si um corpo frio e rígido; levantaram-no e deitaram-no sobre o sofá, indo um deles chamar o farmacêutico Landau para verificar a morte. Lutero falecera, vitimado por um ataque de apoplexia fulminante, proveniente talvez da indigestão dos alimentos e bebidas ingeridos no derradeiro banquete. O pretenso reformador da Igreja morrera como vivera: como um trivial gastrônomo.”

Existe, ainda, a hipótese de que Lutero teria se suicidado, baseada em uma suposta carta de um dos criados de Lutero. Quando a isso, nem a autenticidade da carta e nem a falsidade da carta foram comprovadas. Portanto, parece-me que a hipótese mais coerente com a verdade história seja essa contada pelo Pe. Júlio Maria Lombaerde.

Vejamos, agora, o enterro escabroso do mesmo heresiarca:

“O corpo de Lutero, bastante desfigurado e mal suportado pelos circunstantes, foi transportado no dia 20 para HALLE, e no dia 22, pelo madrugada, para WITTEMBERG, onde, por ordem do landgrave, devia ser sepultado na igreja, junto ao púlpito donde havia lançado a semente da revolta.

Dizem os escritores da época que, ao ser ele para lá transportado, o mau cheiro do cadáver se tornou tão penetrante e insuportável que, diversas vezes, os carregadores foram coagidos e deixá- lo por algum tempo, só, no meio dos campos, para poderem respirar um pouco de ar puro.

Contam ainda ter um bando de corvos, aliciados pela putrefação, seguido o cortejo lúgubre, como se fossem demônio montando guarda de honra a um de seus chefes. Foram tais as diversas opiniões veiculadas a respeito da morte e do enterro do fundador do protestantismo.

Haverá qualquer exagero nestas narrações?

É difícil dizê-lo; só me foi possível reproduzir o que os contemporâneos narraram a respeito.

Que Justo Jonas, Célio, Aurifaber e, provavelmente, os filhos de Lutero tenham guardado silêncio sobre o fato é natural, pois a verdade seria a desmoralização da pessoa de seu amigo, de seu pai e até da reforma que este havia pregado e que eles mesmos seguiam.

E por isso, conforme o testemunho citado, que todos juraram nada revelar da morte de seu chefe; é por isso também que ficou envolta em tantos mistérios e incertezas uma morte que devia ser notória para todos.”

Pois bem. Lutero morreu, mas o Papado não. O Papado não morre! Nosso Senhor disse que as portas do Inferno não prevalecerão “non praevalebunt”. Lutero agiu como um verdadeiro anti-Christo, já que ele separou da Igreja de Deus e pregou a mentira, o engodo e a impostura. Assim disse o Apóstolo São João: “Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que há já muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora. Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos” (I São João II, 18-19).
A morte de João Calvino

Também João Calvino foi servo do demônio; também ele agiu como um feroz Anticristo, devorador das almas. Vejamos a morte deste heresiarca:

O protestante Schlussemburg descreve a morte de João Calvino: “Tal foi o golpe com que Deus feriu Calvino, com a sua mão poderosa, que ele exalou miseravelmente sua má alma, desesperado de sua salvação, invocando os demônios e proferindo imprecações as mais execráveis, e blasfêmias as mais horrorosas”.

“Ele morreu de febre maligna, devorado, de modo mais ignóbil e degradante, por um formigueiro de vermes, e consumido por abscessos ulcerosos, cujo infecto nenhum dos assistentes podia suportar”. (Th. Calvino 1594, t.2l. p. 72).

Assim foram as mortes destes famosos heresiarcas que, hoje em dia, são venerados e aplaudidos pelos falsos historiadores e pelos protestantes hipócritas. Assim foi a vida, assim será a morte — sentenciou Santo Agostinho. A vida de Lutero foi porca, blasfema, cheia de glutonarias e mentiras e um outro horror foi a sua morte vergonhosa e seu enterro escabroso. A vida de Calvino foi criminosa, cheia de mentiras e heresias, e um outro horror foi sua morte terrível.

Do Livro: O Diabo, Lutero e o Protestantismo - Autor: Pe. Júlio Maria Lombaerde.

Tirado de: Amor Mariano.

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